O Brasil detém características que o colocam em posição privilegiada para se inserir de forma competitiva na cadeia do hidrogênio sustentável. Do lado da oferta, o país dispõe de variados recursos renováveis (energia eólica, solar, etanol e hidráulica) para produção de hidrogênio, tanto via eletrólise e como via a reforma a vapor de gás natural, podendo ambas as rotas ser usadas para impulsionar seu desenvolvimento industrial. Ao lado da demanda, a posição geográfica e a dimensão continental do Brasil ampliam as possibilidades de o hidrogênio ser explorado tanto no mercado interno – na cadeia industrial e de transporte – quanto no externo, por meio de exportações especialmente à Europa.
O estudo publicado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) apresenta um mapeamento e a avaliação de políticas, iniciativas e programas de hidrogênio sustentável em desenvolvimento, nos âmbitos nacional e internacional, com foco no hidrogênio verde (H2V). O trabalho avaliou, em especial, as iniciativas de inserção do hidrogênio sustentável no setor industrial.
Segundo presidente da CNI, “o Brasil tem potencial para produzir hidrogênio tanto para uso interno quanto para exportação, devido à sua posição estratégica. A característica renovável da matriz energética brasileira é uma nítida vantagem competitiva do país, pois 70% do custo da produção do hidrogênio está associado à eletricidade”.
O estudo completo sobre hidrogênio sustentável está disponível na página da CNI através do link: CNI aponta caminhos para Brasil adotar hidrogênio sustentável como nova fronteira energética – Agência de Notícias da Indústria (portaldaindustria.com.br)