Muitos países da Europa dependem da Rússia para as importações de gás natural e, em menor grau, do petróleo. Entre eles está a Alemanha, a maior economia da Europa, um aliado-chave dos Estados Unidos e um participante historicamente importante nas negociações sobre a Ucrânia. Nenhum país compra mais gás natural da Rússia do que a Alemanha, que depende do combustível para ajudar a aquecer casas no inverno e gerar eletricidade em adição aos outros usos.
O presidente russo Vladimir Putin tem o que os especialistas geopolíticos rotulam como uma arma de gás, já que aproximadamente 44% das importações de gás da União Europeia (UE) vêm da Rússia.
O gasoduto Nord Stream 2, um projeto de US$ 11 bilhões, torna a Alemanha dependente de Moscou para mais de 75% de seu carregamento de gás. Segundo o Eurostat, escritório de estatísticas da UE, mais de 38% do gás natural utilizado pelos membros da União Europeia em 2020 foi importado da Rússia. Outros países, no entanto, compram pouco gás russo, como o Reino Unido e Suíça. Embora neste contexto um corte repentino e completo do gás russo para a Europa seja improvável, especialistas alertam que seria doloroso e poderia afetar o preço internacional de gás natural.
Fonte: NPR.org